Relatório com fotos e vídeos com saudações de irmãos
Poderia descrever aqui cada tempo precioso que desfrutei com a igreja de Cristo ali no Paraguay, na minha segunda viagem.
Poderia falar do Retiro com Jovens e da Saudade de Deus pelos Seus filhos. Aliás, tema que me trouxe à tona algo muito íntimo da minha própria experiência com o Senhor. Poderia falar de como o Senhor me levou a falar do Seu Reino de uma forma tão peculiar para aqueles jovens que nunca imaginei.
Poderia falar também da doçura surpreendente do Senhor ao ministrar para as mulheres. Da canção que traduzimos para o espanhol e cantamos com tanta alegria e paixão. Das surpresas que o Espírito Santo preparou e dos entranháveis afetos que desfrutamos naqueles dias.
Mas vou deixar aqui registrado apenas algumas fotos e vídeos de saudações dos irmãos.
Prometi que deixaria registrado de alguma forma para que vários deles pudessem relembrar do quanto o Senhor nos favoreceu naquele tempo.
"No Paraguay experimentei uma chuva horrorosa de granizos na primeira semana, uma tempestade na madrugada do vôo de Sayonara e uma tormenta assustadora na véspera do meu vôo. Passei frio, por mais que me cobrisse. Suportei calor de 40º. Comi muita comida saborosa. Comi também o que meu estômago não podia.
Recebi palavra profética. Vi a mesma visão que me persegue a anos. Viajei sem enjoar, passei mal do estômago, convivi com três cachorros (eu que tinha trauma de infância!), uni pessoas que não se conheciam, vi visões distintas do Paraguay; conheci uma terra de dores, gente de olhar sofrido; pessoas muito amáveis; vi os donos da terra tratados como sub-raça, indígenas prostitutas e mendigos. Chorei por este povo. Sorri muito com este povo!
Vi uma nação que enche as cidades de verde, embelezando-as totalmente e até desviam a rua de uma árvore! Mas vi também um povo sem amparo legal, de governo precário, à mercê da própria sorte.
Vi irmãos cheios de alegria e sedentos de mais de Deus. Vi missionários estrangeiros que entraram numa zona de conforto e limitam a igreja, vi missionários nativos que não tem outro conforto a não ser o do Espírito Santo.
Vi um campo imenso e branco de uma gente presa à cultura da terra e da igreja local. Mas vi também um povo que não tem idade e se dedica por amor do Senhor, mesmo com todas as suas limitações. Vi crianças que servem, adolescentes que servem, jovens que servem, adultos que servem e anciãos que servem. Vi uma multidão de 500 irmãos que atravessaram fronteiras para servir. Vi pastores que questionavam seus serviços e pastores que colhiam os frutos dos seus serviços. Vi uma nação apaixonante!
Ganhei presentes e surpresas. Dei sem ter noção exata do valor. Me senti rica com pouco dinheiro. Me senti pobre por não ter mais para dar. Recebi mensagens de irmãos do Brasil me incentivando. Vi lugares de beleza estonteante e também de pobreza constrangedora. Recebi afeto como nunca imaginei. Eu já não me achava em meio a tudo isso. Penso que vi Deus estes dias...
A mesma pergunta ressoa em meu peito agora: Que devo fazer, Senhor para te agradecer por tudo?"*